Atacante e meia fazem os gols da vitória do Santos por 2 a 1 sobre o Oeste em SP
Quem esperava ver o Santos atacando, e o Oeste apenas se defendendo no início da partida, se surpreendeu com a postura do time de Itápolis, que resolveu encarar o Peixe de igual para igual. A partida no Pacaembu começou em altíssima velocidade.
Para mostrar o equilíbrio inicial, cada time teve uma grande chance nos primeiro cinco minutos. Primeiro foi o Santos que, aos quatro minutos, chegou com Roni. O atacante recebeu um cruzamento de Luizinho da direita e, de pé direito, exigiu bela defesa do goleiro Weverton. Na sequência, o Oeste saiu para o contra-ataque e pegou a defesa do Peixe exposta. Nei Paraíba arrancou pela direita, invadiu a área e rolou para Caíque que, cara a cara com Fábio Costa, dominou errado e permitiu o corte salvador de Fabiano Eller. Nesse lance, o Santos perdeu Adaílton, machucado.
O técnico Vagner Mancini, então, resolveu mudar o esquema tático, saindo do 3-5-2 para o 4-4-2 com a entrada do volante Germano. O Oeste voltou a assustar aos oito, quando Mazinho fez jogada individual e, na hora do chute, foi travado por Fabiano Eller.
O Santos sofria para escapar da marcação adversária. O time de Itápolis, quando não tinha a bola dominada, se defendia com até nove homens e congestionava o meio-campo. O Peixe, então, abriu o jogo pelas pontas. Aos 17, Germano cruzou da esquerda, a bola desviou em Mazinho e quase enganou Weverton, que conseguiu espalmar. Sete minutos depois, Madson cruzou da esquerda, e Molina cabeceou à esquerda do gol, com muito perigo.
Nas arquibancadas, a torcida santista fazia sua parte e não parava de gritar um só instante. O time lutava em campo, mas faltava inspiração. Como a bola não chegava, Roni praticamente não pegava na bola. Madson tentava compensar com muita vontade. Foi dele, aos 43, o último lance de perigo do primeiro tempo. O camisa 10 santista chutou cruzado pela direita, e Weverton fez firme defesa.
Etapa complementar
Na etapa complementar, o panorama da partida não se modificou. O Santos buscava o ataque, tinha volume de jogo, mas não conseguia criar jogadas de perigo. E o Oeste seguia satisfeitíssimo com o empate. O primeiro lance de perigo veio aos nove min, com Molina, em cobrança de falta. Weverton defendeu.
Dois minutos depois, a torcida santista perdeu a paciência com o fraco futebol apresentado pela equipe e começou a gritar o nome do garoto Neymar, que estava no banco de reservas. E o técnico Vagner Mancini resolveu atender. Aos 14, a maior promessa das categorias de base do Peixe, que acabou de renovar o seu contrato até 2014, jogou pela primeira vez no time profissional, substituindo Molina.
Dois minutos depois, o garoto levou o estádio do Pacaembu ao delírio. Ele desceu pela direita, fintou seu marcador e, ao tentar cruzar, mandou direto para o gol. A bola encobriu o goleiro Weverton e acertou o travessão.
Aos 20, finalmente saiu o gol. Roni dominou na direita e tentou tocar tabelar com Madson. O zagueiro Adriano afastou errado para trás, e o próprio Roni avançou e, dentro da área, disparou uma bomba no canto direito de Weverton. A bola bateu na trave antes de entrar. Na comemoração, o camisa 9 fez questão de ir ao banco de reservas e abraçar Molina.
Com a vantagem no marcador, o Santos se tranquilizou em campo. No Oeste, o técnico Luciano Dias partiu para o tudo ou nada e colocou mais dois atacantes em campo. De nada adiantou. O Peixe foi consistente atrás e, nos contra-ataques, ainda buscou o segundo gol. Aos 35, Neymar deu passe açucarado para Triguinho que, dentro da área, bateu à esquerda de Weverton. Aos 44, veio o segundo gol. E foi um golaço: Madson, o melhor em campo, disparou uma bomba de fora da área e mandou no ângulo direito.
Já nos descontos, Dezinho fez o gol de honra do time de Itápolis. Mas nada que estragasse a festa da torcida santista no Pacaembu.Veja os gols da partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário